mas ele não está aqui agora, com seus olhos de tranverso, seu silêncio incondicional, sua presençaimpresente e sua impresençapermanente
sua dialética platônica, eternamente no mundo das idéias, ou quem sabe mórfica, na permanência nos domínios do pai de orpheus, filho de calipso... aquela, que tantos escritores inspirou...
nem sei mais porque estrada segue meu discurso, se pelo amarelo-dourado dos tijolos que levam a Oz ou se simplesmente de volta pra casa, esperando as folhas caírem a meus pés na imensindão outonal...
deus, quanta palavra desconexa em um curto tempoespaço
nem sei bem
talvez porquê
desnorteada
e desenfreada
enfim
caindo
a
s
s
i
m
nesse volteio
ansioso
que sempre
mesmo que não
queira
te leve
me leve
pro mesmo lado
(papéis revirados de março/08)
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