Me cansa tanto ver no espelho esse mesmo rosto, de onde conheço o lugar de cada marca. Dessas coisas imutáveis. Me sufoca tanto o cotidiano, que permanece repetido, como compacto de música só.
Me mata aos poucos essa pele. Esses erros conhecidos.Essa voz que oscila. A calma, que não vem. O tempo que passa sempre igual. Quase me vejo cantando como o Super Outro “felicidade não existe, o que existe na vida são momentos felizes”.
Quase sempre tudo é fuga. E quase sempre se sabe que fugir é problema, já que o motivo da fuga é quem foge. Então é apenas uma transferência de lugar, um paleativo. Deixa de sufocar um pouco aqui pra sufocar acolá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário