vivia sob essa espécie de apatia, que trazem as pessoas humildes. trazia com ela aquele ar resignado de pessoas simples, que não reclamam, não gemem, não contestam.
arrastava seu corpo na continuidade dos dias, sem esperar por nada. não por não sonhar, mas por não saber o significado arraigado ao ato.
e haviam as noites. repetidas. sós. haviam as noites, em que sim, sonhava. sonhava que não era só.
era quase real. ela não era mais sobra.
acordava.
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